Em Setembro de 2017, os trabalhadores da Rothenberger nas fábricas de Gasteiz e Abadiño (Bizkaia) realizaram uma série de paralisações em defesa da negociação colectiva, e a empresa recorreu a várias artimanhas, no caso de Abadiño, para tentar minimizar o impacto da greve. O LAB denunciou a situação nos tribunais e, agora, o Tribunal Superior de Justiça do País Basco (TSJPB) condenou a empresa.
Recorrendo à flexibilidade, a Rothenberger obrigou os trabalhadores a laborar aos sábados e contratou pessoal a empresas de trabalho temporário para substituir trabalhadores em greve. Mais de um ano depois, o TSJPB condenou a Rothenberger pagar 6250 euros a cada uma das organizações representativas dos trabalhadores na fábrica (LAB, ELA e CCOO).
Decretou ainda o pagamento, a cada grevista em Abadiño, dos descontos que lhes foram realizados por conta das paralisações, bem como o pagamento de mil euros (pelos honorários das advogadas) aos sindicatos LAB e CCOO, que, face a uma primeira sentença contrária, decidiram recorrer.
Numa nota, o LAB lembra que, em grande medida devido a essa greve, foi possível chegar a um acordo de negociação colectiva, e sublinha a importância da luta e da unidade para fazer frente aos desmandos do patronato. / Ver: lab.eus