[De José Goulão] A partir de agora, na União Europeia, o título deste artigo pode ser considerado um crime ou, pelo menos, deve alertar «as autoridades policiais nos seus esforços para identificar e investigar ataques anti-semitas de maneira mais eficiente e eficaz». Quem o diz são os ministros da Administração Interna dos Estados membros, que assim pretendem calar as críticas a Israel, apagando de uma penada, com as suas assinaturas, as chacinas em Gaza, a ocupação ilegal dos territórios palestinianos e de parte da Síria, a colonização da Cisjordânia e de Jerusalém Leste, violando as leis internacionais, a tortura, as execuções extra-judiciais e o racismo que são práticas comuns do regime sionista.
Não menos importante é o facto de a decisão pretender impedir a denúncia de um dos aspectos mais insólitos do comportamento dos governos de Israel ao aplicarem, na prática, aquilo que consideram ser a teoria sionista: o carácter xenófobo e anti-semita das políticas israelitas dominantes. (Abril)
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
«Governo de Israel é xenófobo e anti-semita»
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