
Na convocatória da mobilização, que seguiu atrás de uma faixa em que se lia «Iñigo injustizia!», afirmava-se que pretendiam «denunciar pela última vez que Iñigo foi morto, que vocês o mataram, e que os responsáveis, tanto o que disparou contra ele como o que deu a ordem, estão em liberdade, e que algum deles nem sequer se sentou no banco dos réus». Também denunciavam o facto de os responsáveis políticos não se terem demitido.
A 29 de Novembro último, foi conhecida a sentença do chamado «Caso Cabacas», que condenou um ertzaina a uma pena não efectiva de dois anos de cadeia (e quatro de inabilitação) e absolveu os outros cinco acusados de homicídio imprudente. No dia seguinte, centenas de pessoas concentraram-se frente à Audiência Provincial da Bizkaia para denunciar que esta «justiça é lixo».
Iñigo Cabacas, apoiante do Athletic Club, foi atingido na cabeça com uma bala de borracha no decorrer de uma brutal intervenção da Ertzaintza contra a Herriko Taberna do bairro bilbaíno de Indautxu, a 5 de Abril de 2012, depois do jogo que o Athletic disputou com o Schalke 04 (Alemanha) em San Mamés. Faleceu quatro dias depois no Hospital de Basurto, em Bilbo. / Ver: aseh, SareAntifaxista e eitb.eus