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A 8 de Dezembro de 1998, fascistas do Bastión 1903 investiram contra os apoiantes azuis e brancos nas imediações do estádio Vicente Calderón. Depois de proteger uma criança, Aitor seguia com a sua companheira quando se viu cercado e foi esfaqueado. O óbito foi declarado no dia seguinte, num hospital de Madrid.
O tempo passado não apagou Aitor Zabaleta da memória colectiva txuri-urdin e antifascista. Junto ao estádio de Anoeta, em Donostia, existe hoje um monumento em sua memória. Em 2014, na sequência de uma petição de moradores da zona de Ibaeta, a Câmara Municipal de Donostia atribuiu o nome de Aitor Zabaleta a uma praça onde os miúdos jogam à bola e onde já existia uma foto sua e uma placa em sua memória.
Para assinalar o 20.º aniversário do assassinato, a plataforma cujo nome lembra que Aitor continua vivo, apoiada por grupos de apoiantes da Erreala [Real Sociedad], organizou um programa de actividades para amanhã, em que se incluem um torneio de futsal (às 10h00, no bairro de Igara), um almoço popular (às 14h00) e uma manifestação (às 16h30) entre o Boulevard e Anoeta. Ali, junto ao monumento que evoca Aitor Zabaleta, será feita uma oferenda floral, mesmo antes do jogo com o Valhadolide. / Ver: SareAntifaxista e Berria