sábado, 13 de junho de 2020

«A pandemia da vigilância»

[De Bárbara Seco de Ramos] Vejam-se os discursos de ódio que têm, também durante esta pandemia, proliferado, crescido e tomado destaque, aproveitando o justo sentimento de incerteza e desprotecção face a uma realidade que não conseguimos ainda controlar, com efeitos tremendos na vida de uma grande maioria – especialmente os mais vulneráveis – para construir uma agenda antiga, segregadora e fascista.
[…]
Deveríamos questionar toda e qualquer medida de segurança e vigilância que nos transforme em agentes de autoridade, como deveríamos também questionar as acções infundadas e exageradas por parte das forças de segurança, ao invés de aceitar, cega e ordeiramente, as medidas que nos são impostas e que colocam em causa os nossos direitos, as nossas liberdades e as nossas garantias. (vozoperario.pt)