O preso do bairro iruindarra da Txantrea cumpre o 28.º dia em greve de fome (os primeiros 12 dos quais também em greve de sede). Na nota diária sobre a sua situação, o Movimento pró-Amnistia e Contra a Repressão (MpA) revela que Patxi Ruiz continua isolado na enfermaria e que ninguém o informa sobre esse isolamento, nem quer assumir a responsabilidade por ele.
«Para a vida de Patxi esgotam-se os prazos e é preciso continuar a fazer pressão», afirma o MpA, sublinhando que «aos falsos pacifistas apenas lhes importa as paredes das suas sedes e as eleições que só servem para afiançar as políticas dos responsáveis pela nossa miséria, o nosso desaparecimento como povo e a situação de Patxi».
«Embora as mobilizações a favor de Patxi sejam numerosas, os órgãos de comunicação do sistema só informaram hoje sobre a greve de fome de Patxi por causa das pintadas», afirma o MpA.
Desta forma, «são eles que nos fazem chegar a seguinte mensagem: "continuaremos impassíveis enquanto a situação não nos atingir directamente". Está claro que é o próprio sistema que encerra praticamente todas as outras portas à liberdade de expressão», denuncia. / Mais info [sobre dinâmicas de luta e mobilizações agendadas] em: amnistiAskatasuna
Na imagem, mobilização solidária, ontem, em DERRY (Irlanda); em DUBLIN, os participantes na mobilização foram filmados por agentes à paisana e identificados por agentes de uniforme. Tempos de «progres» naquela ilha...
domingo, 7 de junho de 2020
Patxi há 28 dias em greve de fome. Cresce a revolta e a preocupação... do povo
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