
Porque a pandemia ampliou realidades intoleráveis: a invasão dos direitos sociais pelos «mercados», a extrema desigualdade no acesso à saúde, à habitação, à mobilidade (e concretamente nos transportes públicos), nas condições de trabalho e de vida, na irracional desorganização do território. Sem se identificar e dar nome a essas condições e a essa gente concreta – e ser esse o centro da questão – o «novo normal» será em tudo semelhante, para pior, ao «velho anormal». (avante.pt)