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Um estafeta que se identifica como Mineiro e é um dos organizadores da greve esclarece que, além da interrupção imediata dos bloqueios sem justificações, os trabalhadores reivindicam ainda o aumento do pagamento das corridas, o aumento da taxa mínima de dois reais (32 cêntimos) por quilómetro percorrido, medidas de protecção contra roubos e acidentes, e apoios ao nível dos materiais e da alimentação.
«Nem todos os dias temos o que comer. […] Nem todos os dias temos dinheiro para sair de casa. Por vezes deixamos de comer para abastecer», declara ao Brasil de Fato o distribuidor da zona Sul de São Paulo, que há três anos trabalha com aplicações electrónicas de empresas. (Abril)