«A alimentação é a coisa que mais dói, ter de trabalhar com fome carregando comida nas costas», afirma um dos distribuidores de comida ao domicílio. Exigem apoios, melhores condições, menos precariedade.
Um estafeta que se identifica como Mineiro e é um dos organizadores da greve esclarece que, além da interrupção imediata dos bloqueios sem justificações, os trabalhadores reivindicam ainda o aumento do pagamento das corridas, o aumento da taxa mínima de dois reais (32 cêntimos) por quilómetro percorrido, medidas de protecção contra roubos e acidentes, e apoios ao nível dos materiais e da alimentação.
«Nem todos os dias temos o que comer. […] Nem todos os dias temos dinheiro para sair de casa. Por vezes deixamos de comer para abastecer», declara ao Brasil de Fato o distribuidor da zona Sul de São Paulo, que há três anos trabalha com aplicações electrónicas de empresas. (Abril)
terça-feira, 30 de junho de 2020
Super-explorados na pandemia, estafetas vão fazer greve no Brasil
Etiquetas:
Brasil,
capitalismo,
exploração,
greve,
luta laboral,
Notícias,
pobreza,
precariedade,
Repressão,
Saúde