O preso pamplonês cumpre o 29.º dia em greve de fome na cadeia de Murcia II – os primeiros 12 dos quais também passou em greve de sede. Ontem, pesava 59,5 quilos e mantinha estáveis todos os parâmetros, excepto o açúcar – estando baixo, indica que o corpo de Patxi Ruiz começou a sofrer «outras consequências graves», revela o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) na sua nota diária.
Nela, o MpA volta a denunciar a atitude do director da prisão, Jesús Hernández, que acusa de ser «um verdadeiro psicopata» e de ter o aval do secretário-geral das Instituciones Penitenciarias e do governo do PSOE/Podemos. «Estes torturadores são os que nos falam de paz», denuncia.
A questão das «pintadas» continua na ribalta. «Hoje, de novo, todos os partidos institucionais e classistas que nos querem fazer crer que só aquilo que uns quantos privilegiados fazem é política falaram das pintadas. Silenciam as mobilizações que se fazem diariamente, apoiam e escondem a violência estrutural das prisões, mas denunciam firmemente as pintadas», critica o MpA numa nota extensa, acessível em amnistiAskatasuna [com referência às dinâmicas de luta e às mobilizações agendadas].
Na imagem, mobilização solidária com Patxi Ruiz em Cancun (México).
segunda-feira, 8 de junho de 2020
O Patxi está em luta e o povo também
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