[John Pilger] O Partido Trabalhista britânico tem hoje à frente um homem «cuja carreira tem sido muito diferente da de Blair e é rara nas políticas do establishment britânico». Mas são conhecidas as dificuldades internas e as contradições com que Corbyn se tem deparado. Sobretudo no que diz respeito à política externa são muitos, e negativos, os sinais de continuidade.
«O que mudou? Estará Corbyn a dizer que o Partido Trabalhista se desligará da máquina de guerra dos EUA, do aparelho de espionagem estado-unidense e dos bloqueios económicos dos EUA que afligem a humanidade?
O seu secretário-sombra para a política externa, Emily Thornberry, diz que um governo Corbyn "colocará os direitos humanos outra vez no cerne da política externa britânica". Mas os direitos humanos nunca estiveram no cerne da política externa britânica – só os "interesses", tal como Lord Palmerston declarou no século XIX: os interesses daqueles no cume da sociedade britânica.» (odiario.info)