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O MpA sublinha que, «por detrás da crueldade» com que os estados tratam os presos doentes, «não está a simples sede de vingança, mas sim o desejo de intimidar todo um povo e a tentativa de obter o arrependimento dos presos políticos», confrontando-os com o «arrepende-te ou morre».
Hoje, em Bilbo, o MpA recordou a situação de vários presos doentes, como Ibon Iparragirre - com Sida e em estado muito grave -, Mikel Otegi, que esta semana sofreu um enfarte na cadeia, Oier Gomez, Aitzol Gogorza e Txus Martín.
Os presos políticos bascos são, juntamente com os refugiados, os deportados e aqueles que perderam a vida enquanto lutavam, «um dos resultados mais dolorosos da repressão gerada pelo conflito que o povo basco mantém com os estados de Espanha e França», defende o MpA.
Por isso, por considerar «mais necessário que nunca apoiar e reforçar a luta em prol da amnistia», e por entender que, «enquanto durar a luta pela liberdade, o inimigo continuará a fazer novos presos políticos», o MpA apela à participação na manifestação pela amnistia que terá lugar em Bilbo no dia 18 de Novembro, partindo às 18h00 do Sagrado Coração com o lema «Antolakuntzaz eta borrokaz, amnistia!».
Uma semana antes, o MpA organiza uma marcha até à prisão de Alcalá-Meco, onde estão os presos doentes Ibon Iparragirre e Manu Azkarate, para exigir a sua libertação e a dos restantes presos políticos doentes. / Ver: amnistiAskatasuna (euskaraz hemen)