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A adesão foi particularmente elevada na Educação Infantil e Primária. Mais de 70% dos 26 mil trabalhadores aderiram à greve e milhares participaram nas manifestações que tiveram lugar em Bilbo, Donostia e Gasteiz para «denunciar a grave situação» que se vive no sector e exigir ao Departamento de Educação que «inicie uma negociação, por forma a responder aos problemas».
Principais reivindicações
Para Steilas, LAB e ELA, há medidas que se afiguram fundamentais para «encontrar uma saída para a actual situação». Entre outras: aumentar o investimento na Educação; contratar mais 1800 docentes; diminuir o nível de precariedade dos actuais 36% para 6%, vinculando mais de 6000 trabalhadores aos seus postos de trabalho; reduzir o número de alunos por sala em 10%; permitir a recuperação do poder de compra dos trabalhadores no sector da Educação; realizar as substituições desde o primeiro dia; possibilitar que os trabalhadores do sector recebam na íntegra as retribuições por baixa desde o primeiro dia.
Reivindicam ainda: a retirada da LOMCE das salas de aula bascas; o fim das políticas de mercantilização; e o fomento de um modelo de imersão linguística, de modo a criar estudantes euskalduns plurilingues.
Os sindicatos acusam o Governo de Gasteiz de não ter dado resposta a estas reivindicações, nem ter mostrado vontade de negociar. Afirmam que a proposta de orçamento divulgada nas últimas semanas não contempla nenhuma medida que dê saída ao actual cenário. / Ver: LAB