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Na exposição que ontem realizou na ANC, Lavoe apresentou dados do relatório elaborado pela Covejuspaz até ao momento. Assim, precisou que, «na sequência da activação do plano da oposição venezuelana contra a paz e a estabilidade do país», entre Abril e Julho deste ano se registaram 4439 acções violentas.
No âmbito dessas acções, nesse período, 121 pessoas foram mortas e 1958 pessoas ficaram feridas, 829 das quais são funcionários das forças de segurança do Estado – e, destas, 73 foram feridos com armas de fogo, o que, por si só, «mostra a violência que foi utilizada contra as forças públicas».
Levoe afirmou que a violência da oposição esteve na origem de 917 ataques contra estabelecimentos comerciais e privados, e de 913 ataques contra instituições públicas, «tendo sido agredidas pelo menos dez escolas» e oito centros de saúde.
O relatório inclui ainda: centros de recolha de alimentos queimados, 166 unidades de transporte destruídas, 12 estações do Metro de Caracas vandalizadas, 30 ataques ao Sistema Eléctrico Nacional e outros 300 contra órgãos públicos. (Abril)