As provas reunidas sobre a violência da oposição venezuelana, entre Abril e Julho, apontam para «a responsabilidade de actores políticos na sua promoção e geração», disse Larry Devoe, secretário executivo da Comissão para a Verdade, a Justiça, a Paz e a Tranquilidade Pública (Covejuspaz).
Na exposição que ontem realizou na ANC, Lavoe apresentou dados do relatório elaborado pela Covejuspaz até ao momento. Assim, precisou que, «na sequência da activação do plano da oposição venezuelana contra a paz e a estabilidade do país», entre Abril e Julho deste ano se registaram 4439 acções violentas.
No âmbito dessas acções, nesse período, 121 pessoas foram mortas e 1958 pessoas ficaram feridas, 829 das quais são funcionários das forças de segurança do Estado – e, destas, 73 foram feridos com armas de fogo, o que, por si só, «mostra a violência que foi utilizada contra as forças públicas».
Levoe afirmou que a violência da oposição esteve na origem de 917 ataques contra estabelecimentos comerciais e privados, e de 913 ataques contra instituições públicas, «tendo sido agredidas pelo menos dez escolas» e oito centros de saúde.
O relatório inclui ainda: centros de recolha de alimentos queimados, 166 unidades de transporte destruídas, 12 estações do Metro de Caracas vandalizadas, 30 ataques ao Sistema Eléctrico Nacional e outros 300 contra órgãos públicos. (Abril)
terça-feira, 7 de novembro de 2017
«Testemunhos da violência da oposição responsabilizam Freddy Guevara»
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