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«Saibam que, quando levantarem a mão, com a outra vão estar a tirar o prato de comida a muitos camaradas que chegam ao fim do mês com dificuldades, para o dar aos ricos em impostos que não vão pagar», alertou.
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Mas o que aí vem possui uma gravidade acrescida, como se encarregou de explicar Sergio Palazzo na mobilização de ontem em Buenos Aires: «Se algum camarada diz que não se toca no núcleo duro dos direitos dos trabalhadores, engana-se e confunde os demais», disse, citado pelo diário Página 12.
Em causa estão o aprofundamento da flexibilização laboral, o subfinanciamento do Estado, a redução de salários e pensões, a redução do valor das indemnizações por despedimento ou o não pagamento de horas extra – medidas que o governo argentino defende como forma de reduzir os custos com o trabalho e, dessa forma, atrair maior investimento estrangeiro. (Abril)