[De Albano Nunes] Nenhum acontecimento histórico deve ter sido objecto de tão persistente hostilidade e de tantas e tão diversificadas campanhas de mentiras e calúnias como a Revolução de Outubro.
Não é de estranhar que assim seja.
As classes dominantes sempre reagiram com a maior violência a toda e qualquer tentativa de lhes arrebatar o poder, e, quando vitoriosas, nunca deixaram de exercer uma cruel vingança de classe que, pelo terror, desanimasse novos empreendimentos revolucionários. Foi o que, nomeadamente, aconteceu em 1871 com a Comuna de Paris. Porém o rio de sangue em que foi afogada a Comuna nem tornou inútil o sacrifício dos «communards», nem logrou impedir que o movimento operário se organizasse, o marxismo se expandisse e a luta do proletariado e das grandes massas de explorados e oprimidos conduzisse a novas tentativas revolucionárias. Em 1917 reuniram-se finalmente as condições necessárias para uma revolução vitoriosa na velha Rússia, a cadeia do imperialismo rompeu-se pelo seu elo mais fraco e o proletariado russo, dirigido por Lénine e pelo Partido Bolchevique, conquistou o poder. (O Militante)
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
Revolução de Outubro: «Necessidade e verdade histórica»
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