Faz hoje um ano que a Guarda Civil prendeu vários jovens da localidade navarra de Altsasu, na sequência de uma zaragata num bar com dois agentes da Benemérita, ocorrida um mês antes.
Acusados pela juíza Carmen Lamela de um «crime de terrorismo» - por causa de uma «confusão num bar» -, oito jovens foram incriminados e incorrem em penas que vão dos 12 anos e meio aos 62 anos e meio anos de cadeia (para a maioria foram pedidos 50 anos). Oihan Arnanz, Jokin Unamuno e Adur Ramirez de Alda estão há um ano em prisão preventiva.
Como há muito foi denunciado, trata-se de um ataque contra um povo que, de forma activa, há muito denuncia que a Guarda Civil está a mais em Altsasu, localidade com uma das maiores taxas de polícia por habitante na Europa. [Alde hemendik! Ospa!]
Ver: «Zaragata com pikolos em Altsasu foi há um ano: perseguição e solidariedade não param» (aseh)
Na madrugada de 15 de Outubro de 2016, ocorreu uma zaragata num bar da localidade navarra de Altsasu entre vários jovens e dois guardas civis. Numa terra normalmente acossada pela Polícia espanhola e a Guarda Civil e que denuncia esse facto, o circo mediático montado em torno da zaragata foi tal que os jovens acabaram acusados de terrorismo. Três deles continuam na cadeia, em prisão preventiva.
«Los abogados de los jóvenes de Altsasu denuncian la falta de 'imparcialidad'» (eitb.eus)
Las defensas denuncian que rechazan sus pruebas, mientras que admite las de la acusación. Se cumple un año del ingreso en prisión de los jóvenes de Altsasu y todavía no hay fecha de juicio.
terça-feira, 14 de novembro de 2017
Jovens de Altsasu estão há um ano na prisão
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