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Igualdade e fraternidade há muito que são conceitos caducos; invocá-las seria desadequado, ridículo até, em sociedades formatadas como as nossas, onde a desigualdade é uma virtude inerente à competitividade e ao empreendedorismo, fazendo da solidariedade uma parolice, a não ser que se trate de «caridade».
A França de Macron, em alinhamento harmónico com a França de Hollande, Valls e Cazeneuve, acaba de instaurar o estado de emergência permanente, inscrevendo-o na lei comum, limitando-se a concretizar o que o primeiro-ministro Manuel Valls profetizara em Dezembro de 2015 (Abril)