Até aqui, Washington tem justificado a sua presença no território sírio com a necessidade de combater o chamado Estado Islâmico. Algo que faz de forma ilegal, sem consentimento do governo de Damasco e sem um mandato das Nações Unidas, pese embora as declarações recentes do secretário de Estado da Defesa, James Mattis, a apontar em sentido contrário: «a ONU basicamente disse-nos que fôssemos atrás do Daesh. E nós andamos lá atrás deles.»
É longa a lista de intervenções militares norte-americanas sem aprovação das Nações Unidas, bem como a das suas «justificações» para lançar nas TV e convencer os «cidadãos» da justeza dos seus bombardeamentos, operações e destruição de estados soberanos.
De acordo com a peça do Washington Post, os EUA estarão decididos a manter-se no terreno para servir de contrapeso às forças vitoriosas de Bashar al-Assad – que não foi varrido do mapa, como pretendido – e dos seus aliados russos e iranianos. (Abril)
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
«EUA poderão ficar na Síria para evitar "vitória" de Assad e do Irão»
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