Por iniciativa do Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA), centenas de pessoas manifestaram-se este sábado, na capital biscainha, em defesa da amnistia, sob o lema «Borrokaz eta Antolakuntzaz, Amnistia» [com a luta e a organização, amnistia]. A situação dos presos doentes foi especialmente denunciada.
Depois de percorrer algumas das principais ruas no centro de Bilbo, os manifestantes dirigiram-se para a Praça do Arriaga, onde terminou a mobilização e onde teve lugar a leitura do texto final.
Nele, mereceram especial destaque o refugiado político basco Javier Pérez de Nanclares Apaolaza, que ontem faleceu no México, e a presa política Belén González, que faleceu esta semana, depois de ter entregado «a maior parte da sua vida à luta pela liberdade de Euskal Herria».
Também foi alvo de especial atenção a situação dos presos políticos doentes - de que é exemplo o caso de Ibon Iparragirre, com Sida, «praticamente sem defesas e que pode morrer a qualquer momento» -, assim como a política que a motiva: aproveitar a doença para chantagear.
Neste sentido, o MpA sublinhou a necessidade de «apoiar e fortalecer a luta a favor da amnistia». Enquanto «durar a luta pela liberdade, o inimigo continuará a fazer novos presos e presas políticas, e não há mais do que duas maneiras de esvaziar as prisões: ganhar ou ceder», salientou. / Ler comunicado lido na íntegra em euskara e ver mais fotos: amnistiAskatasuna // Tradução para castelhano aqui
domingo, 19 de novembro de 2017
Centenas defenderam a amnistia e denunciaram situação dos presos doentes em Bilbo
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