[De Ted Nace] No momento em que o mundo observa com preocupação o crescimento de tensões e a retórica belicosa entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, um dos aspectos mais notáveis da situação é a ausência de qualquer reconhecimento público da razão subjacente para os temores norte-coreanos – ou, como foi chamado pela embaixadora nas Nações Unidas, Nikki Haley, o «estado de paranóia» – nomeadamente a horrenda campanha de bombardeamento incendiário efectuada pela US Air Force durante a Guerra da Coreia e a mortandade sem precedentes que dela resultou.
Os fatos totais nunca serão conhecidos, mas a evidência disponível aponta para a conclusão de que o bombardeamento incendiário de cidades e aldeias da Coreia do Norte provocaram mais mortes civis do que qualquer outra campanha de bombardeamento da história.
O historiador Bruce Cumings descreve a campanha de bombardeamento como «provavelmente um dos piores episódios de desenfreada violência americana contra outro povo, mas certamente poucos americanos sabem disso». (PCB)
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
«A mais mortífera campanha de bombardeamento da história»
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