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Na ocasião, de rosto tapado por máscaras, lembraram que, entre o final de Novembro e o início de Dezembro, no espaço de dez dias, os paramilitares mataram Mario Castaño e Hernán Bedoya, que reclamavam terras na região e eram membros das Comunidades Construindo Paz nos Territórios (Conpaz), refere a Contagio Radio.
Em seu entender, as «ameaças de morte» fazem parte de «uma estratégia determinada por empresários ligados à criminalidade na região», gente ligada a negócios agropecuários e à exploração mineira que expulsaram as comunidades das suas terras e que, quando estas tentam regressar e reclamar as terras de volta, as ameaçam de morte e as matam, segundo denunciaram. (Abril)