Dando sequência às mobilizações e greves realizadas no ano lectivo anterior e no actual, milhares de trabalhadores do ensino público da Comunidade Autónoma Basca (CAB) aderiram à greve e às mobilizações de hoje, «para reivindicar o fim das políticas de cortes, a melhoria das condições de trabalho e uma Educação pública que tenha como meta o desenvolvimento integral das pessoas e da sociedade», informam os sindicatos numa nota.
De acordo com Steilas, LAB e ELA, a grande adesão às greves e mobilizações realizadas entre Setembro e Novembro (entre os 65% e os 90%) voltou a confirmar-se esta terça-feira, com uma adesão global de 75% (90% nas haurreskolak (creches), 85% na educação especial, 80% nas limpezas e cozinha, e acima dos 75% entre os docentes).
Milhares participaram nas manifestações convocadas para as três capitais: Bilbo, Donostia e Gasteiz. Entre outras coisas, exigiram maior investimento na Educação e contratação de mais docentes; a diminuição do actual nível de precariedade e a redução do número de alunos por sala; a recuperação do poder de compra dos trabalhadores e a melhoria das suas condições laborais.
Reivindicam ainda o fomento de um modelo de imersão linguística, de modo a criar estudantes euskalduns plurilingues, bem como a retirada da LOMCE das salas de aula bascas e o fim das políticas de mercantilização.
Os sindicatos acusam o Governo de Gasteiz de, até agora, não ter dado resposta a estas reivindicações, nem ter mostrado vontade de negociar. Afirmam ainda que a proposta de orçamento divulgada com pompa e circunstância não contempla nenhuma medida que dê saída ao actual cenário. / Ver: ela.eus
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Grande adesão à greve no Ensino público não universitário da CAB
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