terça-feira, 12 de dezembro de 2017

«Em Alepo Oriental "não havia activistas dos direitos humanos, oposição ou ONG"»

[Publicada a 13 de Dezembro de 2016, quando os mercenários da imprensa nem queriam acreditar. Engulam bem...] Em resultado da grande ofensiva das últimas três semanas, o Exército sírio e seus aliados têm sob controlo mais de 99% do território de Alepo Oriental que estava em poder dos terroristas desde 2012, tendo libertado cerca de 100 mil residentes.

Numa conferência de imprensa realizada esta terça-feira, o major-general Igor Konashenkov, do Ministério da Defesa russo, afirmou que «em Alepo Oriental não foi encontrada nenhuma "oposição", "conselhos locais" ou ONG (organizações não governamentais) defensoras dos "valores ocidentais", tão apreciadas por Londres e outras capitais, como os "capacetes brancos", "associações de médicos" ou "defensores dos direitos humanos"», informa a agência Sputnik.

Konashenkov acrescentou que, de acordo com os testemunhos dos residentes libertados, «havia apenas a fome e o terror total, como castigo dos militantes por quaisquer tentativas de expressão de descontentamento ou de abandono do enclave».

Os sapadores russos «não encontraram um único hospital ou escola que tivessem sido usados para os respectivos fins nas áreas controladas pelos militantes», disse, precisando que foram antes utilizados como tribunais islâmicos, depósitos de munições e fábricas de mísseis artesanais. (Abril)