O desemprego registado em Hego Euskal Herria desceu em Março, continuando, no entanto, a ser mais elevado que no final de 2016. O sindicato LAB sublinha a fragilidade do emprego criado - mais de 90% dos contratos são temporários e 40% a tempo parcial -, bem como a disseminação da pobreza na sociedade basca.
De acordo com os dados oficiais, no final de Março havai 178 510 desempregados, mais 2292 que em Dezembro de 2016. 44,17% são homens e 55,83% mulheres. A evolução foi diferente em Nafarroa e na Comunidade Autónoma Basca (CAB), com mais 308 desempregados no primeiro território, e 1984 no segundo.
Por comparação com Março de 2016, o desemprego registado no País Basco Sul desceu (menos 19 545 pessoas: menos 15 779 na CAB e menos 3766 em Nafarroa). No entanto, e como tem denunciado em meses anteriores, o sindicato LAB sublinha que o emprego criado é «muito precário e de muito curta duração: mais de 90% dos contratos assinados são temporários e 40% a tempo parcial».
Para além disto, o «número de desempregados de longa duração continua a ser escandaloso», sendo que a taxa de cobertura do sistema protecção social é «muito pobre»: apenas um em cada três tem subsídio de desemprego.
Com «a pobreza e os vínculos precários» a alastrarem na sociedade basca, tanto entre os ocupados como entre os desempregados, o LAB considera indispensável tomar medidas eficazes com vista à criação de emprego de qualidade. / Ver: LAB