[De Filipe Diniz] Se há enredo que se repete na história dos EUA é este. Do «remember the Maine» ao «incidente do Golfo de Tonquim», das armas químicas de Clinton às armas químicas de Trump passando pelas armas de destruição massiva de Bush/Blair/Aznar e seu lacaio Barroso, a engrenagem evolui segundo um padrão espantosamente repetitivo. E se é espantoso que continue a agir com eficácia junto da opinião pública indiferenciada, ainda mais espantoso é que aja com eficácia semelhante junto de gente que se presume de esquerda e, quem sabe, talvez mesmo anti-imperialista. (avante.pt)
«Milhares protestam contra reforma do Ensino Superior no Chile» (Abril)
Para o movimento estudantil, o projecto de lei do governo, que visa alargar de forma gradual a gratuitidade no Ensino Superior, é insuficiente, pois deixa de fora mais de um milhão de estudantes e está a ser discutido «nas suas costas».
O movimento estudantil chileno foi determinante para promover a reforma do sistema educativo herdado da ditadura de Pinochet (1973-1990), que fomentou a criação de universidades privadas e desmantelou a Educação pública nos seus vários níveis. No entanto, o projecto de reforma do Ensino Superior, que deu entrada no Congresso em Julho do ano passado, tem sido criticado como «insuficiente».