[De Rui Silva] O suposto «ataque químico do regime» contra objectivos em Idlib é tão desprovido de sentido como outros anteriormente utilizados como pretexto para iniciativas militares e diplomáticas contra a Síria (bombardeamentos contra povoações turcas ou o ataque de Ghouta, por exemplo). Em nenhuma dessas circunstâncias foi feita prova cabal e definitiva sobre as responsabilidades directas das autoridades sírias. E no entanto tudo no discurso mediático nos leva a acreditar que as responsabilidades são inequívocas. (manifesto74)
Ver tb: «Estados Unidos atacam base militar síria» (Abril)
«A cobertura da imprensa burguesa durante a Revolução Russa (III e final)» (Diário Liberdade)
[De Eduardo Vasco] Assim como nos EUA e no Brasil, a maioria das informações que chegavam à imprensa em Portugal eram provenientes de agências de notícias ou de jornais estrangeiros.
Paulo J. A. Guinote realizou um estudo que será resumido aqui de acordo com o propósito deste artigo. Em «A Revolução Russa na imprensa portuguesa» ele examina a cobertura de diversas publicações de Portugal ao longo do ano de 1917 que abordaram a situação na Rússia. Tratando especialmente da continuação ou não desse país na Primeira Guerra, em geral os jornais portugueses viram com bons olhos a Revolução de Fevereiro, por seu novo governo ser burguês e fiel aos aliados da Entente.