No passado dia 25 de Março, o preso político basco Igor González Sola foi levado até Zeanuri (Bizkaia), para poder visitar a mãe, doente. Para além de a transferência entre as cadeias de Badajoz e Zaballa (Araba) se ter prolongado vários dias, sob custódia da Guarda Civil, a família de Igor faz também questão de denunciar a atitude mantida pela Ertzaintza, refere numa nota o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA).
Por um lado, a família critica o facto de, após uma transferência que durou vários dias, «a Polícia do PNV não ter deixado Igor estar mais de uma hora» com a mãe e, tirando dez minutos, sempre algemado. Para além disso, estiveram sempre «em cima» de Igor, «violando a intimidade do encontro entre mãe e filho».
Por outro lado, a família do preso basco denuncia a atitude «agressiva» que a Polícia teve para com todos aqueles que quiseram demonstrar o seu apoio a Igor, em que se incluem «ameaças constantes» e empurrões às sobrinhas do preso, que estavam a tocar trikitixa e pandeiro no local, levando-as a deixar de tocar.
Face a estas ocorrências, o MpA volta a sublinhar que a «Ertzaintza tem nome de força de repressão», uma «força armada que, em vez de cuidar do povo, se dedica à violência incessante contra o povo trabalhador».
«Apesar de a maioria dos seus membros terem nascido em Euskal Herria, [a Ertzaintza] trabalha para cada um dos dois estados que oprimem Euskal Herria, cumprindo fielmente o papel da Guarda Civil, da Polícia espanhola e do Exército», afirma o MpA.
Após algumas décadas, «o nome mais comummente usado em Euskal Herria para se referir a esta organização é "sipaio", que conquistaram com todo o mérito», acrescenta. / Ver: amnistiAskatasuna
domingo, 2 de abril de 2017
Família do preso Igor González Sola denuncia atitude da Ertzaintza
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