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A amiga do preso lesakarra tinha feito a viagem numa carrinha da Mirentxin até Lopidana (Araba), e o acidente deu-se quando seguia no seu carro particular até Lesaka. Numa nota o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) denuncia a responsabilidade directa no acidente dos «partidos corruptos que constantemente se auto-definem como pacifistas e que assinaram o pacto para a guerra de Ajuria-Enea».
O MpA recorda que «o PNV lançou a ideia de dispersar os presos e as presas, o PSOE pô-la em marcha e o PP, a UMP e o PSF deram continuidade a esta medida repressiva que causou a morte a 16 familiares e provocou centenas de feridos». A dispersão representou, para além disso, «um ataque directo à economia das famílias e afectou gravemente a sua saúde, especialmente no caso das crianças e pessoas de idade avançada», acrescenta.
Para o MpA, a dispersão não se limita a ser uma «medida de vingança», mas inclui-se num conjunto de medidas «cruéis» que visam «dobrar a vontade política dos presos». Ao atacar os presos através dos seus familiares, procura-se «condicionar todo um projecto e fazê-lo desaparecer». / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2