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«As condições de vida eram insuportáveis, não havia nem sequer para comer», sublinha a CNT. Então, mais de um terço dos trabalhadores da Bizkaia levaram a cabo uma paralisação de oito dias, convocada pelas organizações sindicais ELA, UGT e CNT, o que «representou um marco para lutas operárias durante a ditadura franquista».
As jornadas começam dia 4, com a exibição do documentário «Zerrauts ogia. Gosearen grebak – Pan de serrín. Las huelgas del hambre», sobre as greves que se deram entre 1947 e 1951.
No dia 5, será apresentado o livro Memoria del antifranquismo en el País Vasco, de Pedro Ibarra. A sessão contará com a presença de Jose María Lorenzo Espinosa, historiador, investigador sobre a greve de 1947 e autor da obra Rebelión en la Ría. Vizcaya 1947: obreros, empresarios y falangistas.
A encerrar as jornadas, no dia 7 haverá uma mesa-redonda sobre a greve de 1947 e as suas implicações nas mobilizações dos anos seguintes. Estarão presentes membros da UGT e do ELA. Todas as actividades se iniciam às 19h00 na sede da CNT em Barakaldo. / Ver: herrikolore.org e lahaine.org