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Com o início do novo ano lectivo, a luta volta a aquecer no ensino não universitário da Comunidade Autónoma Basca (CAB). Para dia 12 de Dezembro foi agendada uma greve; antes, a 28 de Outubro, haverá manifestações em Gasteiz, Donostia e Bilbo; para Novembro foram marcadas «semanas de luta», com paralisações sempre às quintas-feiras. Mas a luta começa já em este mês, com concentrações frente às delegações territoriais do Departamento de Educação [calendário de acções programadas aqui].
Principais reivindicações
Para Steilas, LAB e ELA, há medidas que se afiguram fundamentais para «encontrar uma saída para a actual situação». Entre outras: aumentar o investimento na Educação; contratar pelo menos mais 2000 pessoas; diminuir o nível de precariedade dos actuais 40% para 6%, tornando estáveis mais de 6000 postos de trabalho; reduzir o número de alunos por sala em 10%; permitir a recuperação do poder de compra dos trabalhadores no sector da Educação; realizar as substituições desde o primeiro dia; possibilitar que os trabalhadores do sector recebam na íntegra as retribuições por baixa desde o primeiro dia.
Os sindicatos acusam o Governo de Gasteiz de não ter dado resposta a estas reivindicações, nem ter mostrado vontade de negociar. Defendem, para além disso, que é imprescindível alterar pela raiz a política educativa, incluindo os cortes que o Governo tem imposto nos últimos anos, e reverter a situação gerada no ensino público e nas haurreskolas [creches]. / Ver: ELA e argia