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Lembrando que 16 familiares de presos políticos bascos morreram como consequência da política de dispersão, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) afirma que os familiares continuam sujeitos ao risco de morrer na estrada, como mostram os oito acidentes já ocorridos este ano.
Para o MpA, estes acidentes não resultam do acaso, mas «da chantagem cruel a que os estados espanhol e francês submetem os presos políticos» com a política de dispersão. Do mesmo modo que dizem aos presos doentes «arrepende-te ou morre», aos demais presos dizem-lhes «arrepende-te ou os teus familiares pagam com sangue».
O MpA acusa o PNV e o PSOE de serem «responsáveis directos pela dispersão», porque a conceberam, mas também o PP, que a mantém. No Estado francês, «a UMP e o PSF puseram-na em prática, e Emmanuel Macron continua a aplicá-la».
«Face à violência de Estado, Euskal Herria não tem outra alternativa que não seja prosseguir a luta e, no que respeita à questão de presos, deportados e foragidos, a luta pela amnistia», sublinha. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2