A companheira do preso político basco Asier García Justo (Altza, Donostia) sofreu um acidente rodoviário no sábado à tarde, quando se dirigia para a cadeia de Badajoz. A familiar do preso ficou maltratada e a viatura em que seguia ficou destruída.
Lembrando que 16 familiares de presos políticos bascos morreram como consequência da política de dispersão, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) afirma que os familiares continuam sujeitos ao risco de morrer na estrada, como mostram os oito acidentes já ocorridos este ano.
Para o MpA, estes acidentes não resultam do acaso, mas «da chantagem cruel a que os estados espanhol e francês submetem os presos políticos» com a política de dispersão. Do mesmo modo que dizem aos presos doentes «arrepende-te ou morre», aos demais presos dizem-lhes «arrepende-te ou os teus familiares pagam com sangue».
O MpA acusa o PNV e o PSOE de serem «responsáveis directos pela dispersão», porque a conceberam, mas também o PP, que a mantém. No Estado francês, «a UMP e o PSF puseram-na em prática, e Emmanuel Macron continua a aplicá-la».
«Face à violência de Estado, Euskal Herria não tem outra alternativa que não seja prosseguir a luta e, no que respeita à questão de presos, deportados e foragidos, a luta pela amnistia», sublinha. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
MpA denuncia acidente sofrido pela companheira do preso Asier García
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