O jovem faleceu na semana passada, depois de, há um mês, ter sido atingido por disparos das forças israelitas no campo de al-Duheisha. O Exército não escondeu que o perseguia por ser militante da FPLP e há quem fale num «assassinato extrajudicial».
Al-Salhi foi atingido no peito várias vezes, a curta distância, no decorrer de uma operação levada a cabo pelas forças militares israelitas na madrugada de 9 de Agosto. O jovem palestiniano ficou a esvair-se em sangue durante um hora e meia antes que uma ambulância o levasse para um centro hospitalar em Jerusalém, onde entrou em coma.
As autoridades israelitas são acusadas de não terem dado informações à família de al-Salhi enquanto este permaneceu em estado crítico. Segundo a Ma'an, é habitual as famílias palestinianas serem «mantidas no escuro» sempre que algum dos seus membros é ferido ou morto pelas forças israelitas.
Também bastante comuns são os «atrasos», por parte de Israel, na entrega às famílias dos corpos de palestinianos mortos, bem como as restrições severas impostas à realização dos funerais, sob o pretexto de que as cerimónias fúnebres de palestinianos mortos por forças israelitas levam ao «incitamento» à violência. (Abril)
terça-feira, 12 de setembro de 2017
«Milhares de palestinianos na despedida de Raed al-Salhi»
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