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O jovem detido foi levado para o quartel da Guarda Civil em Iruñea [Pamplona], na Avenida da Galiza. Depois de aparecer a sua advogada, recusou-se a depor e foi posto em liberdade, com acusações, por voltas das 14h30.
No relatório policial, em que se faz um acompanhamento exaustivo das suas contas nas redes sociais e se incluem várias imagens dos seus murais de Facebook e Twitter, o jovem é acusado de um «crime continuado de enaltecimento do terrorismo entre os anos 2012-2017».
Entre as imagens, há a partilha de notícias de órgãos de comunicação como o La Haine, Naiz, Borroka Garaia Da, pelas quais é acusado do crime referido. Também são «provas» do crime ter partilhado cartazes de manifestações que, inclusive, estavam autorizadas pela delegação do governo, como a de Outubro do ano passado, em Iruñea, contra a presença das Forças de Segurança do Estado em Euskal Herria.
Esta detenção vem juntar-se às muitas ocorridas pelo mesmo motivo - expressar uma opinião nas redes sociais -, iniciadas com as famosas «operações aranha» há já mais de três anos. / Ver: lahaine.org