Dia 20 de Fevereiro de 2003. A Guarda Civil entra no Martin Ugalde Kultur Parkea, em Andoain (Gipuzkoa), e encerra o Egunkaria (durante 13 anos, o único jornal inteiramente publicado em língua basca). Faz hoje 15 anos.
No âmbito da operação, decretada pelo juiz da AN espanhola Juan del Olmo, foram presos e torturados alguns dos responsáveis do diário, entre os quais se incluíam os membros da direcção do periódico Martxelo Otamendi, Iñaki Uria, Joan Mari Torrealdai, Txema Auzmendi e Xabier Oleaga, por alegada integração na ETA.
Acabariam por ser absolvidos pela Audiência Nacional espanhola mais de sete anos passados, em Abril de 2010. Sobre o significado deste diário para os bascos, mais info aqui.
Declarações de Martxelo Otamendi à saída da prisão
Primeiras declarações de Martxelo Otamendi, director do diário Euskaldunon Egunkaria até ao seu encerramento, em 2003, e do diário Berria desde então, à saída da prisão.
Os insultos de Acebes e de vários «jornalistas»O ministro espanhol Angel Acebes a explicar a operação policial: «é uma operação em defesa e protecção dos direitos e das liberdades dos bascos, da sua cultura, do seu pensamento e da expressão da sua língua em liberdade.» Seguem-se vários comentários de «lacaios» integrados em órgãos de comunicação social que servem o capital, o imperialismo, a exploração dos povos e dos trabalhadores.
terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
A 15 anos do encerramento do «Euskaldunon Egunkaria»
Etiquetas:
cultura,
Detenções,
euskara,
mass merdia,
movimentos fascistas,
Notícias,
Opinião,
Repressão,
Tortura,
VIDEO