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As várias facções extremistas ali localizadas, ligadas à Al-Qaeda e à Al-Nusra, anunciaram recentemente que passariam a responder a um comando único, para tentarem travar a investida do Exército Árabe Sírio (EAS).
Há anos que estes grupos aterrorizam a população local e, nas últimas semanas, têm intensificado os ataques com obuses e morteiros contra vários bairros de Damasco, provocando centenas de vítimas mortais e feridos entre a população civil, segundo revelam as autoridades sírias.
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Nos panfletos, o Exército garante segurança, paz, alojamento, alimentação, assistência médica gratuita e o regresso da população às suas casas após a libertação de Ghouta Oriental, informa a Prensa Latina. No entanto, os grupos terroristas ali localizados estão a bloquear tanto a entrada de ajuda humanitária como a saída da população civil.
A acusação, realizada este domingo pelo Ministério russo da Defesa, corrobora as declarações do ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, efectuadas há uma semana, quando acusou estes grupos de quererem «manter [a população civil] como escudos humanos», recusando acordos que permitissem a sua evacuação em larga escala. (Abril)