[De Carlos Lopes Pereira] Os EUA e aliados, sobretudo a França, têm colocado mais tropas e armamento no continente africano, reforçado as suas bases militares, obtido facilidades securitárias, criado novos mecanismos de ingerência, tudo isso causando ou agravando conflitos e guerras.
Esta ofensiva belicista em África, que por um lado conta com a conivência de sectores das classes dominantes nacionais e, por outro lado, enfrenta a oposição e resistência dos povos, cria condições para o aprofundamento da exploração dos trabalhadores e a pilhagem dos recursos naturais, num violento processo de neocolonização que bloqueia o desenvolvimento soberano dos países africanos.
São claros os objectivos do imperialismo: o domínio de recursos naturais, a conquista de novos mercados, o controlo de posições estratégicas e a concorrência com potências emergentes, em especial a China. (o militante)
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
«A ofensiva militar do imperialismo em África»
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