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No entender de Quintana, o périplo de Tillerson, que pode ser interpretado como [tentativa de fomentar um] bloqueio petrolífero à Venezuela, é mais que isso», sendo que o exercício da diplomacia norte-americana «dá crédito à preparação de uma intervenção militar armada contra o país caribenho».
Numa perspectiva política, «é uma espécie de ajuste de contas [com o chavismo e o Comandante Hugo Chávez], mas uma intervenção que tem como factor de peso o interesse geoestratégico, de modo a garantir a autonomia energética do país nortenho», sublinhou Quintana.
Neste sentido, defendeu que «essa autonomia é impensável enquanto os Estados Unidos não ocuparem aquilo a que se pode chamar o escudo petrolífero formado pela Colômbia, Venezuela e Equador, e mesmo a Bolívia». (Abril)