Neste dia, o povo boliviano lembra a luta de resistência e a vitória alcançada pelos trabalhadores face à política neoliberal do então presidente Gonzalo Sánchez de Lozada (1993-1997 e 2002-2003), que o povo acusava de se submeter aos ditames das grandes corporações internacionais e de não defender os interesses nacionais, nomeadamente por antepor as exportações à garantia de abastecimento do mercado interno.
Aos protestos, de carácter nacional, Sánchez de Lozada respondeu com o Exército, que matou 67 pessoas e deixou centenas feridas. Na sequência do «massacre», o presidente acabou por abandonar o cargo e escapar, a 17 de Outubro, para os EUA, país onde continua a residir e que rejeita o pedido de extradição formulado pelo Estado Plurinacional da Bolívia, que o quer julgar «pelos seus crimes».
O actual presidente boliviano, Evo Morales, lembrou em diversas ocasiões a importância do sacrifício dos seus compatriotas, há 15 anos, para a recuperação dos recursos naturais, sublinhando que representou a dignificação do país e o fim do modelo neoliberal de saque e roubo. (Abril)
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Bolívia assinala defesa da soberania no Dia da Dignidade Nacional
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