[De Rémy Herrera] Muito mais preocupante é o facto de que as direcções dos partidos e dos sindicatos de esquerda se mantenham – ainda por enquanto, e muito generalizadamente – a distância desta rebelião popular. Será que não compreendem que se abre, com a revolta dos «coletes amarelo», a segunda etapa das lutas do povo francês contra a tirania neoliberal e pela justiça social? Será que não apreendem que se trata da continuação, de um modo inovador, combativo, vivo e numa escala extraordinariamente ampliada, do mesmo processo de generalização das mobilizações que lançou nas greves e manifestações milhares de camaradas sindicalizados na última Primavera?
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Felizmente, as coisas podem mudar. E aquilo que parece esquecido nas altas esferas, as baixas se encarregarão de o recordar. Terça-feira 20 de Novembro, um primeiro sindicato de transportadores anunciava seu apoio aos «coletes amarelos». (resistir.info)