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Dezenas de pessoas voltaram a juntar-se, ontem, para homenagear Mikel Zabalza frente à casa onde nasceu, na Fábrica de Armas de Orbaizeta (Aezkoa ibarra, Nafarroa), 33 anos depois da sua detenção pela Guarda Civil. Na mesma operação, foram detidas mais cinco pessoas, incluindo o oreretarra Ion Arretxe, preso e torturado juntamente com Mikel, e que faleceu o ano passado.
A Guarda Civil prendeu o natural de Orbaizeta em Donostia, a 26 de Novembro de 1985. Vinte dias depois, a 15 de Dezembro, o jovem navarro apareceu morto no rio Bidasoa. A versão oficial – a dos torturadores, condecorados – tentou fazer crer que Mikel Zabalza se afogou quando fugia.
Para os familiares e a maioria da sociedade basca, Mikel faleceu quando estava a ser torturado pela Guarda Civil no infame quartel de Intxaurrondo. Sabendo que «este não é um caso isolado», familiares, amigos e conterrâneos de Mikel Zabalza continuam a reclamar o esclarecimento do seu assassinato e o fim da impunidade, denunciando também o facto de os pikolos envolvidos no caso terem sido condecorados. / Ver: eitb.eus