O diário Página 12 afirma que, a pedido do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Senado deu luz verde um Orçamento que contempla grandes cortes nas áreas da saúde, educação, cultura, obras públicas e habitação, e que prevê uma inflação de 23% e uma queda de 0,5% no produto interno bruto (PIB).
A forte redução na despesa pública está ligada ao pagamento dos juros da dívida, que, no final de 2019, deverá representar 87% do PIB. Neste «orçamento de austeridade», a única verba que aumentará brutalmente, mais que a inflação, é a destinada ao pagamento da dívida, refere ainda o Página 12.
A aprovação orçamental implica um «sim» à política de austeridade e de «défice zero» que Mauricio Macri se comprometeu a atingir nas negociações com o FMI, de modo a garantir um empréstimo de 57 mil milhões de dólares. (Abril)
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
Senado argentino aprova orçamento «do endividamento e da recessão»
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