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Num documento emitido esta segunda-feira, a organização palestiniana lembra a repressão sofrida pelos participantes nas mobilizações da Grande Marcha do Retorno, bem como as inúmeras agressões militares perpetradas por Israel contra o povo e a resistência palestiniana em Gaza, para além das guerras de 2009, 2012 e 2014, no contexto do bloqueio «brutal e incessante» a que o território é submetido há mais de 11 anos.
No entanto, «apesar de todas estas agressões, o povo palestiniano em Gaza continua empenhado na resistência» e «não pode ser deixado sozinho», sublinha o texto, acrescentando que o ataque em curso não é levado a cabo «apenas pelos ocupantes israelitas, mas também por potências imperialistas como os Estados Unidos, a França e o Reino Unido, que armam até aos dentes e apoiam o Estado racista e colonianista».
Igualmente «cúmplices neste massacre» são, afirma, «os regimes reacccionários árabes que conspiram para desmantelar os direitos e a existência dos palestinianos», enquanto levam a «destruição e a morte ao Iémen». (Abril)