[De Lúcia Gomes] Não veio porque não tem um cartão de cidadão. Não veio porque é negro. Não veio porque toda a sua vida está cheia destas histórias. É negro, é da Cova da Moura, não é português, não tem direitos. Não tem existência.
O Paulo é um resistente. Com quem aprendi e aprendo o que é a dignidade, a resiliência, a humildade, a resistência. E as instituições deste país deviam estar cobertas de vergonha por permitirem que alguém viva em zonas cinzentas toda a sua vida, onde o racismo e a inexistência de direitos se replicam a cada momento – desde a procura de um trabalho, à procura de habitação ao nascimento de um filho. E um governo que permite que isto aconteça não é um governo, é um carrasco. (manifesto74)
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
«Lei da nacionalidade, o lugar de não existência»
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