Às 18h00 a marcha partiu da sede do governo foral de Araba, e percorreu as ruas de Gasteiz até chegar ao Palácio Europa. Durante o percurso foram constantes os lemas a favor da independência e da democracia para Euskal Herria.
É de destacar a presença notória da Ertzaintza, que seguiu a manifestação muito de perto. O juiz da Audiência Nacional espanhola Baltasar Garzón optou por não proibir o acto político que se celebrou de seguida num polidesportivo da capital alavesa, mas ordenou à polícia autonómica que “tomasse as medidas necessárias” para “evitar actos delitosos”.
Uma vez iniciado o acto político, membros da formação ekintzale, acompanhados por vídeos que relembravam diferentes «instantâneos» vividos em Araba, repassaram amplamente a actualidade basca. Começando pela situação da juventude, passaram pelas agressões que as vítimas do 3 de Março receberam por parte da Ertzaintza há dois anos, e pela situação dos presos políticos. Recordaram, em especial, a difícil situação que a presa alavesa Gotzone López de Luzuriaga está a viver na primeira pessoa, uma vez que, apesar de se encontrar gravemente doente, continua na prisão.
Por último, o cabeça de lista por Araba para o Congresso, Aitor Bezares, tomou a palavra em nome de todos os membros, reiterando que assumirão o “compromisso que a esquerda abertzale tem com este povo”.
Além disso, solicitou a Sarkozy e a Zapatero que oiçam que no próximo 9 de Março “as urnas vão estar cheias de votos independentistas”.