O jornal basco Gara teve acesso às declarações de uma testemunha ocular perante o tribunal sobre as detenções efectuadas no domingo de manhã e que estiveram na base do escândalo das lesões do jovem basco internado na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de Donostia.
A testemunha estava sentada num banco de jardim com o seu cão, por volta das 10.00, na zona conhecida como Malvinas, em frente à escola de Arrasate, quando "viu descer do monte" os dois jovens.
Nesse momento, apareceram cinco Patrol da Guardia Civil "que se dirigiram a eles de imediato". Os polícias pediram as mochilas e revistaram-nas, e também se dirigiram à testemunha "a fim de que prendesse o cão e se identificasse".
Segundo o relato, os guardas civis revistaram o veículo dos jovens e viu como, "ou das mochilas ou do carro", tiraram um pacote enrolado em celofane.
Quando os agentes viram o que havia no interior do pacote, "o que dirigia a operação ordenou que lhes colocassem as algemas" e que os metessem no automóvel, devolvendo o cartão de identificação à testemunha, ordenando-lhe que se fosse embora.
A declaração da testemunha assegura que é mentira o que se publicou sobre a detenção uma vez que não era "um controlo rotineiro" e que os jovens não resistiram à detenção.
Por esta razão, dirigiu-se ao tribunal para dar a conhecer o que viu.
em Gara.net