Segundo informa a EFE citando fontes do Ministério da Justiça espanhol, o procurador-geral do Estado, Joaquín de Fuentes Bardají, apresentou às 13h45, no Supremo Tribunal, os pedidos de ilegalização do EHAK (Partido Comunista das Terras Bascas) e da EAE-ANV.
À saída do tribunal, o responsável dos serviços jurídicos do Estado espanhol explicou que as demandas se fundamentam “na existência de dependências funcionais e orgânicas com o ilegalizado Batasuna, baseadas nos documentos fornecidos pelas Forças e Corpos de Segurança do Estado e por outros documentos remetidos pelo Tribunal Central número 5 da Audiência Nacional”.
De acordo com a Procuradoria, o “complexo ETA-Batasuna digeriu” a ANV e o EHAK, “apropiando-se da sua estrutura e utilizando-os desde as eleições autonómicas de 2005 e municipais de 2007 para obter cobertura política e presença institucional”.
De Fuentes considera acreditado que há “uma sucessão política” entre as duas formações cuja ilegalização se pede e o Batasuna, e que, desde o ponto de vista financeiro, a ANV e o EHAK se converteram em parte de “um circuito de financiamento” do Batasuna e de suporte e emprego “a pessoas implicadas no complexo ETA-Batasuna”.
Em relação às medidas cautelares solicitadas, disse que estão encaminhadas no sentido de que “se paralise a entrega de qualquer caudal público, seja estatal, autonómico ou municipal; que se encerrem as contas de ambas as formações e que se proceda à suspensão de listas”.
em GARA.net