quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

EAE-ANV reitera a sua determinação em levar a Madrid “a voz da independência”

A EAE-ANV registou na Junta Eleitoral de Donostia as listas que apresentarão em Gipuzkoa para o Congresso e o Senado, onde tem intenção de levar “a voz da independência”.


Os cabeças de lista por Gipuzkoa da EAE-ANV para o Congresso, Miren Legorburu, e para o Senado, Iñaki Zabala, compareceram às portas do tribunal da Rua San Martín acompanhados por José Luis Álvarez Enparantza Txillardegi e Juanjo Olaizola, depois de completar o trâmite.


Legorburu denunciou que os máximos dirigentes políticos e judiciais do Estado “fizeram de nós o centro das atenções” e “puseram em marcha toda a sua maquinaria” para ilegalizar a EAE-ANV.


Enquadrou a iniciativa dentro da “estratégia repressiva que está a desenvolver o PSOE”.


“Tanto o Processo 18/98 como as detenções massivas, as torturas e as ilegalizações de formações políticas são elos de uma cadeia que oprime os direitos deste povo”, assinalou.


Apesar disso, realçou que “o povo basco deixou claro que não aceita as ilegalizações” e reiterou que a histórica formação basca quer estar representada em Madrid com o objectivo de “levar a voz a favor da independência” e de que se saiba “que Euskal Herria é uma nação”.


Convocatória para Bilbau


“Vamos ser a voz de todos aqueles que constroem o futuro Estado basco”, sublinhou, para acrescentar que, “apesar de todos os ataques que tentam afogar a esquerda abertzale”, a EAE-ANV tem “a firme determinação de continuar a trabalhar”.


Legorburu também apelou à participação no acto político que terá lugar no próximo domingo, às 17h30, em La Casilla de Bilbo, “nas vésperas de ir prestar declarações ante o juiz Garzón, ainda que já tenham dito que nos vão ilegalizar antes de considerar qualquer declaração ou prova”.


A edil abertzale animou “todas as pessoas independentistas e todas as que estão contra as ilegalizações” a estarem presentes em Bilbau, para “deixar claro” o seu compromisso “com aqueles que lutam para que este povo tenha direito a decidir e possa conseguir uma normalidade política”.

em GARA.net