Numa conferência de imprensa apresentada em Bilbau, a membro da associação Etxerat Jone Artola pediu aos mandatários dos estados espanhol e francês que alterem a actual política penitenciária, porque a sua estratégia “potencia o sofrimento” dos presos políticos bascos e dos seus familiares.
Artola exigiu o fim do isolamento dentro da prisão, a libertação dos presos que estejam doentes e a eliminação da política de dispersão, que, tal como denunciou, está na origem dos acidentes rodoviários em que se vêem envolvidos os familiares que vão visitar os seus próximos, e dos quais já resultaram tantos mortos e feridos.
Apresentou o caso de Maider González, que no sábado passado se dirigiu à prisão de Burgos para visitar o preso político basco Asier Etxenike, e foi vítima de um acidente. Em virtude do choque que sofreu, foi levada para uma ambulância, onde lhe foram prestados cuidados médicos. Entretanto, uma patrulha da Guardia Civil apareceu no local e, depois de observar que no veículo havia uma embalagem que se destinava à prisão, um dos agentes entrou na ambulância e começou a interrogar González. Quando o médico se deu conta de que o agente a estava a interrogar, ordenou-lhe que saísse da ambulância. Então, os agentes da Guardia Civil confiscaram-lhe o telemóvel e inspeccionaram vários papéis que tinha consigo, tendo levado um deles.
Para além disso, a Etxerat também expôs o caso do preso político Jon Agirre Agiriano, que se encontra doente, para dar um exemplo da “cruel” política penitenciária que os dois estados levam a cabo. Agiriano tem 66 anos, passou os últimos 26 na prisão e apresenta uma condição clínica grave, já que, entre outras complicações, tem uma hérnia discal, sofre de diabetes e de risco de enfarte.
“Pedimos uma mudança de atitude, que os governos espanhol e francês tomem como exemplo o compromisso e a humanidade dos homens e das mulheres que estão hoje a ser julgados na Audiência Nacional, e ajam em defesa dos nossos familiares”, disse Artola.
Manifestação
Artola exigiu o fim do isolamento dentro da prisão, a libertação dos presos que estejam doentes e a eliminação da política de dispersão, que, tal como denunciou, está na origem dos acidentes rodoviários em que se vêem envolvidos os familiares que vão visitar os seus próximos, e dos quais já resultaram tantos mortos e feridos.
Apresentou o caso de Maider González, que no sábado passado se dirigiu à prisão de Burgos para visitar o preso político basco Asier Etxenike, e foi vítima de um acidente. Em virtude do choque que sofreu, foi levada para uma ambulância, onde lhe foram prestados cuidados médicos. Entretanto, uma patrulha da Guardia Civil apareceu no local e, depois de observar que no veículo havia uma embalagem que se destinava à prisão, um dos agentes entrou na ambulância e começou a interrogar González. Quando o médico se deu conta de que o agente a estava a interrogar, ordenou-lhe que saísse da ambulância. Então, os agentes da Guardia Civil confiscaram-lhe o telemóvel e inspeccionaram vários papéis que tinha consigo, tendo levado um deles.
Para além disso, a Etxerat também expôs o caso do preso político Jon Agirre Agiriano, que se encontra doente, para dar um exemplo da “cruel” política penitenciária que os dois estados levam a cabo. Agiriano tem 66 anos, passou os últimos 26 na prisão e apresenta uma condição clínica grave, já que, entre outras complicações, tem uma hérnia discal, sofre de diabetes e de risco de enfarte.
“Pedimos uma mudança de atitude, que os governos espanhol e francês tomem como exemplo o compromisso e a humanidade dos homens e das mulheres que estão hoje a ser julgados na Audiência Nacional, e ajam em defesa dos nossos familiares”, disse Artola.
Manifestação
Por último, fez um apelo à participação na manifestação que terá lugar no próximo sábado em Bilbau, convocada por pessoas que sofreram a repressão na carne, por familiares de presos e perseguidos políticos, e acusados no julgamento contra o movimento pró-amnistia.
Fonte: Gara