No dia em que a “moção ética” que anda a atacar os municípios governados pela ANV, por iniciativa da dupla PNV-PSOE, foi rechaçada em Eskoriatza e em que Ino Galparsoro, presidente da Câmara de Arrasate, foi detida sem caução e enviada para Soto del Real, Miren Legorburu, a vereadora da EAE-ANV no município de Hondarribia, qualificou, numa conferência de imprensa oferecida em Donostia, de “verdadeiramente grave que se intime um primeiro edil eleito a prestar declarações pela sua actividade política” e, “pior ainda, que seja preso por tal”.
Depois de manifestar o seu temor pela “decisão que o tristemente famoso juiz Baltasar Garzón possa tomar, agravando a situação” da governante de Arrasate, realçou que este caso não tem “precedentes na Europa”. Nesse sentido, perguntou: “como se pode continuar a chamar democracia a um sistema político que detém políticos por fazerem o trabalho encomendado pelos seus votantes”? E assinalou a “triste comparação” entre a actual situação em Euskal Herria e a “guerra de 36, em que se prendia e fuzilava os presidentes das Câmaras”.
“O PSOE e o PNV afundaram-se numa loucura repressiva” que procura alcançar “através da violência de Estado o que não conseguiram com as moções de censura nos municípios”, acrescentou. Na sua perspectiva, ambas as formações procuram “aniquilar a esquerda abertzale para denegar a Euskal Herria o direito a decidir e continuarem sem incómodos com os seus negócios” – e, tendo em vista esse objectivo, “utilizarão todos os meios ao seu alcance”. “O PNV e o PSOE esboçam um futuro negro para Euskal Herria, de repressão e fraude”, lamentou. Não obstante, mostrou-se convencida de que a esquerda abertzale “não lhes vai permitir a concretização de uma nova fraude política”. A esquerda independentista, apesar das “actuações repressivas dos estados e dos seus colaboradores, não irá mover-se um milímetro” na sua “actividade política”.
Por fim, assinalou que os cargos públicos da esquerda abertzale contam com “o apoio incondicional da cidadania e a legitimidade outorgada pelo povo”, e esta “não pode ser arrancada por um juiz ao serviço do Estado”. “Se querem ver falta de legitimidade, vão a Lizartza ou a Ondarroa, onde encontrarão presidentes de Câmaras que espezinham a vontade popular e olham para o lado quando os seus concidadãos são torturados”, afirmou.
Em Arrasate
Depois de ser conhecida a detenção de Ino Galparsoro, os vereadores do Aralar, do Eusko Alkartasuna e do EB-Zutik desta localidade exigiram a sua imediata libertação, e, de acordo com informações chegadas ao GARA, dezenas de moradores saíram à rua para protestar contra a situação em que se encontra a presidente do seu município.Uma vez mais, a Ertzaintza voltou a entrar em cena de forma violenta, carregando contra os manifestantes em repetidas ocasiões ao longo da marcha, neste novo capítulo da ofensiva contra a esquerda abertzale.
Depois de manifestar o seu temor pela “decisão que o tristemente famoso juiz Baltasar Garzón possa tomar, agravando a situação” da governante de Arrasate, realçou que este caso não tem “precedentes na Europa”. Nesse sentido, perguntou: “como se pode continuar a chamar democracia a um sistema político que detém políticos por fazerem o trabalho encomendado pelos seus votantes”? E assinalou a “triste comparação” entre a actual situação em Euskal Herria e a “guerra de 36, em que se prendia e fuzilava os presidentes das Câmaras”.
“O PSOE e o PNV afundaram-se numa loucura repressiva” que procura alcançar “através da violência de Estado o que não conseguiram com as moções de censura nos municípios”, acrescentou. Na sua perspectiva, ambas as formações procuram “aniquilar a esquerda abertzale para denegar a Euskal Herria o direito a decidir e continuarem sem incómodos com os seus negócios” – e, tendo em vista esse objectivo, “utilizarão todos os meios ao seu alcance”. “O PNV e o PSOE esboçam um futuro negro para Euskal Herria, de repressão e fraude”, lamentou. Não obstante, mostrou-se convencida de que a esquerda abertzale “não lhes vai permitir a concretização de uma nova fraude política”. A esquerda independentista, apesar das “actuações repressivas dos estados e dos seus colaboradores, não irá mover-se um milímetro” na sua “actividade política”.
Por fim, assinalou que os cargos públicos da esquerda abertzale contam com “o apoio incondicional da cidadania e a legitimidade outorgada pelo povo”, e esta “não pode ser arrancada por um juiz ao serviço do Estado”. “Se querem ver falta de legitimidade, vão a Lizartza ou a Ondarroa, onde encontrarão presidentes de Câmaras que espezinham a vontade popular e olham para o lado quando os seus concidadãos são torturados”, afirmou.
Em Arrasate
Depois de ser conhecida a detenção de Ino Galparsoro, os vereadores do Aralar, do Eusko Alkartasuna e do EB-Zutik desta localidade exigiram a sua imediata libertação, e, de acordo com informações chegadas ao GARA, dezenas de moradores saíram à rua para protestar contra a situação em que se encontra a presidente do seu município.Uma vez mais, a Ertzaintza voltou a entrar em cena de forma violenta, carregando contra os manifestantes em repetidas ocasiões ao longo da marcha, neste novo capítulo da ofensiva contra a esquerda abertzale.
Fonte: Gara