quinta-feira, 12 de abril de 2012

Exigem em Bilbo a liberdade de Txus Martín e dos restantes presos doentes

Dezenas de pessoas concentraram-se frente ao Palácio da Justiça de Bilbo para exigir a libertação dos presos doentes e denunciar a situação do basauriarra Txus Martín, que se encontra sozinho na prisão de Zaballa.
O acto decorreu ao meio-dia com o lema «Preso gaixoak kalera, baldintzarik gabe. Txus askatu» [os presos doentes para a rua, sem condições. Liberdade para o Txus].
Em declarações à comunicação social, uma das pessoas ali reunidas lembrou que «o Herrira, atendendo às recomendações médicas, anda a insistir há tempo na necessidade de que Txus seja posto em liberdade, para que a sua situação não se agrave mais e seja possível começar a tratar a sua grave doença». «Continuamos a não entender como se pode manter na prisão uma pessoa nestas condições e voltamos a exigir a sua imediata libertação, para assim se pôr fim à morte em vida que estão a infligir ao nosso conterrâneo».
Outra das pessoas ali presentes referiu-se à manifestação que terá lugar este sábado em Bilbo e afirmou que estas concentrações frente ao Justizia Jauregia irão continuar enquanto os presos doentes não forem libertados. / Fonte: Gara

Naia Lacroix luta contra o isolamento em Gradignan
Segundo foi divulgado pela Askatasuna, a presa política senpertarra Naia Lacroix iniciou uma luta na prisão de Gradignan (França), onde se encontra isolada, para poder estar com outros presos políticos bascos. Para protestar contra a sua actual situação de isolamento, desde o dia 1 de Abril recusa-se a entrar na sua cela todos os domingos. A partir da semana que vem, fá-lo-á também às quartas-feiras. Em solidariedade com ela, os presos bascos Arkaitz Agirregabiria e Zuhaitz Errasti, que se encontram na parte dos homens, estão a fazer o mesmo.
Também com o propósito de denunciar a situação de isolamento de Naia, todos os presos bascos que se encontram na prisão de Fresnes estão a «enviar cartas de forma massiva» ao juiz e à direcção da prisão.

Por outro lado, de acordo com o que Naia revela numa carta, no dia 26 de Março houve um incêndio na ala das mulheres da prisão de Gradignan; de acordo com a missiva, isso esteve na origem de diversas «crises de ansiedade e de asma» e, apesar de os serviços médicos ali estarem, só actuaram quando tal lhes foi requisitado.
Para dia 21 Abril, está agendada uma jornada solidária com Lacroix e outros presos políticos bascos em Senpere (Lapurdi). Uma semana depois, dia 28 de Abril, um autocarro partirá com destino à prisão de Gardignan em solidariedade com Naia. / Fonte: Berria e kazeta.info

Ernesto Prat sai da prisão amanhã, sob fiança
O preso político basco Ernesto Prat foi detido no dia 25 de Janeiro pela Polícia francesa em Urruña (Lapurdi), e, depois ser presente a um juiz no tribunal de Pau, foi encarcerado em Seysses. Posteriormente seria colocado à disposição das autoridades espanholas.
O berriozartarra vivia em Lapurdi desde 2008, depois de ter escapado a uma operação da Guarda Civil em Nafarroa contra a juventude independentista.
Será libertado amanhã, depois de pagar 25 000 euros de fiança. Fica a aguardar julgamento. / Fonte: Gara

Solidariedade em Madrid: conferência-debate sobre a situação dos presos
No sábado, 31 de Março, teve lugar no CSO Eko do bairro madrileno de Carabanchel uma conferência-debate pela liberdade das presas e dos presos políticos bascos, convocado conjuntamente pelos EHL Madrid e Rash Madrid.
A conferência contou com a presença de uma companheira da Etxerat, que transmitiu as suas vivências pessoais tanto na sua condição de ex-presa política como de familiar de um preso político.
Numa intervenção emotiva, falou do recurso à tortura, da política de dispersão e das suas consequências para as presas, os presos e o seu meio familiar, bem como das diversas formas que a política repressiva assume nas prisões: humilhações, isolamentos e vexações de todo o tipo.
Cerca de cem pessoas assistiram a tudo isto com interesse, algo que ficou patente nas questões colocadas, que permitiram aprofundar o conhecimento da realidade sofrida pelo colectivo de presos e presas, familiares e amigos. / Notícia completa: askapena.org